

De entre as principais características dos termos do protocolo a assinar, ressaltam:
Em simultâneo com a REFER, estabeleceu a Câmara Municipal, contactos com a “Vento Norte – Associação de Defesa do Ambiente e Ocupação dos Tempos Livres” de modo a estabelecerem-se formas de colaboração no desenvolvimento deste projecto, por parte desta associação que se tem afirmado pelas actividades de lazer ao ar livre, do turismo activo e rural, sensibilizado a população para o interesse destas mesmas actividades ligadas à Natureza.
Fruto da requalificação operada e que obrigou a um investimento de 150.466,00 €, foram:
Com este conjunto de intervenções, que dinamizaram todo aquele espaço e melhoraram indubitavelmente a qualidade de vida dos moradores, aliada à intervenção efectuada no CICAL, estrutura de acompanhamento social permanente do complexo, sem esquecer a criação da AMC – Associação de Moradores da Cal, começaram-se a dar passos firmes para mudar a má imagem formada sobre o mesmo e seus habitantes, a qual vinha perdurando, desde o primeiro dia do realojamento das famílias aí operado.
Estas obras que foram já inauguradas correspondem à primeira fase das intervenções programadas para aquele complexo habitacional. A segunda fase contempla a substituição das coberturas, reparação das fachadas e dos muros de vedação dos logradouros.
As coberturas encontram-se em muito mau estado, permitindo a entrada de humanidades, pelo que irá proceder-se à sua substituição, de maior resistência e que permitam um maior isolamento térmico e das humidades.
Está, também, prevista a substituição de rufos e da rede de drenagem de águas pluviais, nomeadamente, caleiros e tubos de queda.
Para a reabilitação das fachadas está previsto, numa primeira fase, a limpeza e preparação das mesmas para posterior pintura incluindo lavagem de todas as superfícies e reparação dos rebocos existentes, nos locais onde os mesmos se encontram danificados, por forma a criar uma base sólida para a posterior pintura, seguindo-se a aplicação de uma solução aquosa contendo substâncias activas e produto incolor baseado em resinas acrílicas, especialmente aconselhado como primário aglutinador, concluindo-se a reparação das mesmas com uma pintura armada com tela de nylon.
Para além na reabilitação das paredes das fachadas, também estão previstas substituições de estores e de caixas de contadores para água e eléctrico em cada habitação.
Para a realização destes trabalhos e por proposta do vereador da Habitação, Jorge Paulo Oliveira, a Câmara Municipal deliberou na sua reunião de 14 de Julho de 2005, autorizar a abertura do respectivo concurso público cujo valor base é de 300.000,00 € (IVA não incluído).
A “Casa Solidária” resultado de um projecto inovador da autarquia famalicense, previsto no Programa Municipal “Mudar de Casa, Mudar de Vida”, traduz uma resposta a especificas necessidades habitacionais e sociais, consistindo na construção de habitações a expensas da autarquia, destinadas a realojar cidadãos residentes em construções abarracadas, sem rectaguarda familiar, desprotegidos e com carências diversas, que demandam um acompanhamento social muito próximo ou mesmo permanente, entre eles o apoio domiciliário, o qual será depois prestado por instituições vocacionadas para o efeito, inseridas na Rede Social do Concelho.
A habitação, hoje inaugurada, de construção pré-fabricada, vai acolher pessoas desprotegidas, não só na freguesia da Carreira, mas de toda a população necessitada das freguesias vizinhas, na zona sul-nascente do concelho.
Implicando um investimento de 26 mil euros, esta construção manter-se-à propriedade do município, mas gerida no âmbito da Rede Social do Município, pelo Centro Social e Cultural de S. Pedro do Bairro, da Comissão Social Inter-freguesias daquela zona do concelho, que abrange as freguesias de Bairro, Carreira, Delães, Novais e Ruivães a qual assumiu ainda a responsabilidade de prestar o acompanhamento social devido às pessoa a realojar.