O Estado tem vindo a canalizar cada vez menos recursos públicos para auxiliar as pessoas que se encontram arredadas do mercado de trabalho. A trajectória de descida, apenas interrompida por um ligeiro aumento durante a presente crise (resultante de medidas excepcionais), coincide temporalmente com a entrada em vigor das novas regras de atribuição do subsídio de desemprego. Segundo as contas do Negócios, entre 2006 e 2009, os cofres públicos gastaram, em média, 313 euros mensais com cada desempregado. Um valor que fica longe dos 404 euros por mês desembolsados pelo Estado entre 2001 e 2005.
A redução dos apoios é também notória quando se calculam os gastos por subsidiado, isto é, apenas pelos desempregados que têm direito a subsídios. Neste universo, o Estado passou a gastar, em média, 498 euros per capita, contra 534 euros mensais nos primeiros cinco anos da década.
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