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segunda-feira, setembro 05, 2011

Deputados do PSD interpelam António Magalhães


Os deputados do PSD à Assembleia da República, eleitos pelo Circulo de Braga (Fernando Negrão, Francisca Almeida, Nuno Reis, Emídio Guerreiro, Clara Marques Mendes, Jorge Paulo Oliveira, João Lobo, Graça Mota e Hugo Soares) querem que o Presidente da Câmara Municipal de Guimarães, forneça cópia do “Acordo-Pacto de Silêncio”, celebrado entre si, a Fundação Cidade de Guimarães e Cristina Azevedo, na sequência da demissão desta da Presidência da mencionada Fundação e sua substituição pelo Prof. João Serra, que de resto já integrava a anterior administração.

No requerimento que entrou nos serviços da Assembleia da República, na passada quinta-feira, os deputados querem também saber o montante da compensação paga ou a pagar a Cristina Azevedo, relativa à diferença entre o vencimento que tinha na situação profissional que precedeu a sua designação para o Conselho de Administração da Fundação e a que lhe for atribuída no lugar a que vai regressar.

Os deputados justificam o seu pedido de informação, com o dever e a obrigação de escrutinar e acompanhar a “Capital Europeia da Cultura 2012”, evento que assume uma dimensão nacional e europeia, e bem assim, de verem esclarecidas as contendas vindas a público e que podem fazer perigar o sucesso da iniciativa.

Ao pedido formulado subjaz também as posições contraditórias de António Magalhães, Presidente da Câmara Municipal de Guimarães.

Recorde-se eu este se recusou a comparecer à reunião da Comissão Especializada de Cultura da Assembleia Municipal, a qual tinha como ponto único da ordem de trabalhos a análise à situação da Capital Europeia da Cultura 2012, alegando a existência de um “pacto de silêncio” entre a Fundação Cidade de Guimarães, a Srª Drª Cristina Azevedo e ele próprio, mas dias depois em sede de reunião do executivo camarário afirmou ter sido celebrado um Acordo, pela qual “Fundação Cidade de Guimarães pagará à Srª Dr-ª Cristina Azevedo uma compensação se houver alguma diferença entre o vencimento que tinha na situação profissional que precedeu a sua designação para o Conselho de Administração da Fundação e a que lhe for atribuída no lugar a que vai regressar, se, é claro, alguma diferença houver”.

Mais afirmou o edil que “tal compensação será quantificada entre as partes no prazo de 30 dias e paga no prazo de 60“.

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