1950 – Inauguração da Glorieta integrada na homenagem a Júlio Brandão, promovida pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão em parceria com a Associação de Jornalistas e Homens das Letras do Porto.
Júlio de Sousa Brandão nasceu em Vila Nova de Famalicão a 9 de Agosto de 1869, mudando-se para o Porto em 1874, onde viria a falecer em 1947.
Foi Professor na Escola Infante D. Henrique, director do Museu Municipal do Porto e sócio da Academia Nacional de Belas Artes. Enquanto escritor deixou uma vasta obra como poeta, ficcionista e publicista, marcada pela simplicidade e imaginação.
Colaborou em diversas revistas portuenses, com destaque para A Águia. Entre 1929 e 1933, dirigiu a revista Soneto Neo-Latino, de Vila Nova de Famalicão. Fez parte do grupo dos nefelibatas e participou na corrente simbolista.
Editou entre outros, os seguintes títulos: Os Nefelibatas, 1891 (em co-autoria com Raul Brandão e Justino de Montalvão); O Livro de Aglaís - 1892; Saudades - 1893; O Jardim da Morte e Mistério da Rosa - 1898; Nuvem de Oiro - 1912; Cantares - 1920; Farmácia Pires - conto; O Moço Frade dos Mitos; O Sonho do Capucho; Mendigos; Por Causa de um Cravo Branco.
Foto retirada de http://www.culturafamalicao.blogspot.com/.
2 comentários:
não sou desse tempo,mas gosto muito de saber coisas da minha terra de tempos tão longinquos.Realmente é muito bom " arquivar" na minha memória história da nossa terra e da nossa gente.
Muito obrigado pelo comentário.
Fico contente em saber que estes pequeninos pedaços da nossa história , apesar de relatados e ilustrados de forma simplista, são capazes de despertar interesse nos seus leitores.
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