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segunda-feira, julho 19, 2010

Emproados

Criada em 2008 com a promessa de diminuir os crimes que ficam por resolver, a Base de dados de ADN em Portugal está longe de cumprir os seus objectivos mínimos.

A estrutura dependente do Instituto Nacional de Medicina Legal, dispõe de 30 funcionários e de dois ultras modernos sequenciadores, que custaram um milhão de euros. Preparada para receber seis mil amostras por ano apenas conseguiu inserir 10 perfis no sistema.

A surpreendente falta de eficácia encontra paralelo na resposta do seu Coordenador, Francisco Corte-Real, segundo o qual “Não temos de dar provas a ninguém" e no silêncio do responsável da tutela. Sem dúvida um bom exemplo da governação socialista: despesista, ineficaz, mas sempre emproada.

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