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sexta-feira, dezembro 16, 2005

AZIMUTE - É Dificil Acreditar

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Renovação e mudança são as principais expressões que tem alimentado os discursos políticos dos dois candidatos à liderança da Comissão Política Concelhia do PS de Famalicão. A renovação dos métodos e a mudança de protagonistas, são para os candidatos e respectivos apoiantes, a condição indispensável para tornar o PS local num partido sério, forte e credível. São discursos bonitos, mas não deixam de ser recorrentes e generalistas. Numa palavra, banais. Na verdade, raramente ouvimos algo de substancialmente diferente, de um qualquer candidato, à liderança de uma qualquer estrutura, de um qualquer partido político. Resta-nos esperar pelo futuro. Conhecemos as palavras, aguardemos pelos actos. Se só no futuro será possível aquilatar da distância, que em regra, se verifica entre a teoria e a prática política, o passado, sobretudo o passado recente, indiciam, no entanto, exactamente o contrário. Veja-se o que aconteceu na última sessão da Assembleia Municipal. Um deputado municipal do PS, líder de uma das candidaturas, assinou a sua presença na sessão mas não esperou sequer pelo início dos trabalhos, abandonando de imediato o local. Fica a dúvida entre uma saída precipitada, mas justificada ou a tentativa de receber a senha de presença a que legalmente deixaria de ter direito. O estratagema é recorrente em alguns deputados socialistas. Os vereadores têm a obrigação política de assistirem às sessões do órgão deliberativo, no local destinado ao executivo camarário. Aliás, os vereadores da oposição são remunerados por essa presença. Sucede que, como aconteceu na maioria das sessões do anterior mandato, nenhum vereador da oposição esteve na mesa destinada à Câmara Municipal. Se esse facto, por sí só, desacredita a oposição, o que dizer de um elemento da vereação socialista que, tal como o deputado municipal, assina a folha de presenças, talvez para poder receber a respectiva senha, mas depois não ocupa o lugar que lhe está destinado, optando, em vez disso, ora pelo hall de entrada, ora pelo corredor, ora pelo café? E o que dizer da renúncia ao mandato do Dr. Agostinho Fernandes à Assembleia Municipal? Está bem presente na memória dos famalicenses as recorrentes promessas de cumprimento do mandato no órgão deliberativo municipal, independentemente dos resultados que viessem a verificar-se nas eleições de 9 de Outubro. Ao contrário do prometido, e se nos abstrairmos da cerimónia da tomada de posse, constata-se que não despendeu um singelo minuto, do seu muito tempo disponível, para servir o município no lugar para o qual andou a pedir o voto aos famalicenses. Pelos exemplos citados, e porque estão ligados a ambas as candidaturas, é difícil acreditar que a mudança de protagonistas venha a traduzir-se na propalada renovação de métodos e consequente seriedade e credibilidade do Partido Socialista em Famalicão.
Artigo publicado no semanário "Opinião Pública", edição de 16 de Dezembro de 2005.

quarta-feira, dezembro 14, 2005

AMAVE - Orçamento 2006

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O Conselho de Administração da Associação de Municípios do Vale do Ave (AMAVE), que integra os municípios de Vieira do Minho, Póvoa de Lanhoso, Fafe, Guimarães, Vizela, Santo Tirso, Vila Nova de Famalicão, Trofa, Póvoa de Varzim e Vila de Conde, aprovou, na sua reunião realizada no dia de ontem, em Guimarães, o Orçamento e o Plano Plurianual de Investimentos para o ano financeiro de 2006.
O referido Plano Plurianual contempla uma despesa de 38.498.767,00 €, sendo de realçar as obras de melhoramento e iluminação da Via Intermunicipal (VIM), que liga os concelhos de Vila Nova de Famalicão, Guimarães e Vizela, num investimento total de 470.000,00 €.

segunda-feira, dezembro 12, 2005

AGENDA - Semana de 12 a 18 de Dezembro de 2005

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13 de Dezembro de 2005 (Terça- Feira)
  • Reunião do Conselho de Administração da Associação de Municipios do Vale do Ave (10.00 horas - Sede da AMAVE - Guimarães).
  • Reunião da Rede Social com o Gabinete do Plano Director Municipal (15.00 horas - Câmara Municipal).
  • Festa de Natal dos trabalhadores da Câmara Municipal (19.00 horas - Centro Social e Paroquial de Vila Nova de Famalicão).
14 de Dezembro de 2005 (Quarta-Feira)
  • Visita à Escola Básica 2,3 D. Maria II (11.00 horas -EB 2,3 D. Maria II).
  • Reunião de Trabalho com a Direcção Geral dos Transportes Terrestres (15.00 horas - Centro Coordenador de Transportes).
15 de Dezembro de 2005 (Quinta-Feira)
  • Visita de trabalho à freguesia de Ceide S. Miguel (11.00 horas).
  • Jantar de Natal do Municipio (20.00 horas - Quinta da Alegria - Ribeirão).

16 de Dezembro de 2005 (Sexta-Feira)

  • Reunião de Trabalho com a ANTRAL - Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros (09.30 horas).

17 de Dezembro de 2005 (Sábado)

  • Festa de Natal da Associação de Moradores das Lameiras (15.00 horas - Centro Social e Comunitário das Lameiras).
  • Festa de Natal do PSD Ruivães (20.00 horas - Hotel Moutados - V.N. de Famalicão).

domingo, dezembro 11, 2005

Matadouro Central de Entre Douro e Minho

A Assembleia Municipal debateu na passada sexta-feira, a primeira sessão do mandato, a entrada de um novo sócio, maioritário, no Matadouro Central de Entre Douro e Minho. O Matadouro Central tem uma longa história que remonta ao ano de 1982, altura em que o então Instituto Regulador e Orientador dos Mercados Agrícolas (IROMA) dava a conhecer os estudos relativos àquilo que seria a Rede Nacional de Abate (RNA). Tratava-se de um conjunto de matadouros industriais, dispersos pelo País em locais estratégicos em termos de produção/abate de gado dispondo cada um deles de três linhas de abate e concebidos tendo em conta as mais avançadas tecnologias e sob respeito integral de rigorosas regras higio-sanitárias. A criação desta rede de matadouros tinha dois objectivos prioritários: assegurar um serviço público de abate de qualidade e, progressivamente, acabar com as antigas casas de matança e com os matadouros sem condições que então proliferavam pelo País. Na versão inicial, a RNA previa, para Norte do Douro, a construção de um matadouro na zona de Vila Nova de Famalicão. Mais tarde, essa unidade viria a dar origem a três: o Matadouro Regional do Vale do Sousa (Penafiel), o Matadouro Regional do Alto Minho (Arcos de Valdevez) e o Matadouro Central de Entre Douro e Minho que, sendo o principal destes três, em termos de dimensão e pela sua localização mereceu a designação exclusiva de Matadouro Central. Entre 1984 e 1985, o IROMA procurou dinamizar os produtores, industriais e comerciantes de carnes e municípios da Região de Entre Douro e Minho no sentido de se associarem para a construção deste equipamento. Em 1987 viria a ser constituída uma sociedade com o capital social inicial de 30.000 contos, envolvendo a EXPORMAT – Sociedade Exploradora de Matadouros, Lda (sociedade que integrava cerca de 40 produtores, industriais e comerciantes de carnes da Região), com uma participação no capital social de 52,5%, o IROMA com 37,5 % e a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão com uma participação social de 10%. À data da abertura do equipamento (1994) o capital social integralmente realizado era já de 350.000.000$00, posteriormente aumentado para 500.000.000$00, repartido pela EXPORMAT (230.625 contos), PEC – Produtos Pecuários e Alimentação, SA, cuja quota fora transmitida pelo IROMA em 1982 (84.375 contos) e Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão (35.000 contos). As capacidades de abate do Matadouro Central foram definidas tendo em conta aquilo a que se chamou a sua área de influência que abrangia 18 concelhos: Porto, Matosinhos, Vila do Conde, Póvoa de Varzim, Esposende, Barcelos, Vila Verde, Amares, Terras do Bouro, Braga, Vieira do Minho, Cabeceiras de Basto, Póvoa de Lanhoso, Fafe, Guimarães, Santo Tirso, Maia e Vila Nova de Famalicão. Abrangendo, à data, cerca de 1.300.000 consumidores, o Matadouro Central ficava afecto à maior zona de criação (produção) de gado bovino do País e maior concentração de abates de suíno de Portugal. Os diferentes projectos começaram a ser desenhados em 1987, tendo o equipamento entrado em funcionamento em 1994, depois de um investimento de cerca de 3 milhões de contos com um financiamento a fundo perdido de cerca de 2.250 milhões de contos (CEE + Estado Português). “ Apesar dos objectivos que presidiram à constituição da sociedade, ao longo dos seus anos de existência, vicissitudes várias fizeram com que a mesma tivesse enfrentado um conjunto de adversidades que nunca lhe permitiram uma gestão equilibrada, muito menos geradora de lucros”, afirmou Jorge Paulo Oliveira, na ausência de Armindo Costa, na sessão da Assembleia Municipal. De acordo com Jorge Paulo Oliveira, a empresa tornou-se altamente deficitária, o que conduziria, recentemente, à necessidade de redução do seu capital social de 2.5 milhões de euros para uns modestos 5.000 euros; a conversão parcial de um crédito judicialmente reconhecido numa participação social de 495.000,00 por parte do credor em simultâneo com um aumento de capital social de igual montante, de modo que o capital passou a ser detido nos seguintes moldes:

  • ECOP – Empresa de Construção e Obras Públicas Arnaldo Oliveira, SA (495.000,00 €);
  • EXPORMAT – Sociedade Exploradora de Matadouros, Lda (3.656,25 €);
  • PEC – Produtos Pecuários de Portugal, SGPS, SA (843,75 €);
  • Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão (500,00 €).

Questionado por Ana Marcelino, do Bloco do Esquerda, que pediu o esclarecimento de responsabilidades sobre aquilo que considerou de “má gestão”, Jorge Paulo Oliveira, referiu que o actual executivo camarário não podia responder para além daquilo que ultrapassava a dimensão temporal do mandato autárquico, adiantando, porém, que na base dos prejuízos acumulados pela sociedade estão vários motivos, embora com diferente peso, que passaram pelo concorrência feroz e inesperada dos matadouros privados, que ao contrário do que era suposto nunca chegaram a encerrar; a deficiente fiscalização estatal destes e a não suspensão dos pedidos de licenciamento; a dificuldade conjuntural nas cobranças junto dos clientes; a estagnação da economia nacional; o agravamento dos impostos e taxas aplicadas ao sector, sobretudo as taxas aplicadas nos sub produtos; a desvalorização do mercado das peles e os elevados custos na oferta dos serviços, superiores aos praticados nos matadouros privados, que tiveram como consequência uma taxa de produtividade abaixo da capacidade teórica do Matadouro, que foi em média de 52%. Com uma capacidade anual de abate de 57.500 cabeças de gado bovino, 37.500 cabeças de ovinos e caprinos e 300.000 suínos, em 2004, foram abatidas apenas, respectivamente, 25.084, 31.615 e 123.653 cabeças. De entre os deputados municipais, realce para a intervenção de Correia Araújo, do Partido Social Democrata, que propôs à Câmara Municipal que reflectisse se valeria a pena manter a sua diminuta quota no Matadouro Central de Entre o Douro e Minho, tanto mais que com a entrada das Carnes Primor na sociedade, passou sozinha 99% do seu capital social (495 mil euros).

sábado, dezembro 10, 2005

AZIMUTE - Mau Prenúncio

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Mesmo num tempo de graves restrições financeiras, tem a Câmara Municipal, em diferentes áreas da sua actuação, conseguido executar um conjunto de medidas tendo por objectivo estimular a economia local, aumentar a competitividade das empresas e atenuar as dificuldades que atravessam a generalidade das famílias famalicenses. Disso são exemplos, a diminuição em 65% da tarifa industrial de água, a proposta de redução em 50% das taxas de licenciamento para indústrias e armazéns, a criação da tarifa de água familiar e o financiamento a fundo perdido de obras de conservação e melhoramento de habitações de agregados familiares desfavorecidos. Disso são exemplos, a redução em 25% na taxa da Derrama, a oferta dos manuais escolares para o 1º ciclo do ensino básico e a assumpção dos custos com a instalação de sistemas GPS, taxímetros e lanternas nas viaturas de táxi. Tudo medidas inovadoras no país, aplaudidas e apontadas como exemplos a seguir. É disso exemplo, a fixação de uma das mais baixas taxas, a nível nacional, do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI). Logo no primeiro ano da vigência deste imposto (2005), a Câmara Municipal de Famalicão fixou as respectivas taxas, abaixo dos valores máximos, repetindo nova redução para 2006 quanto à taxa incidente sobre os denominados prédios urbanos novos. Os municípios à nossa volta, com excepção da Trofa, mantêm as taxas máximas permitidas. É disso exemplo, o facto de, ao contrário de concelhos vizinhos, não cobrar a Taxa Municipal do Direito de Passagem. Trata-se de um imposto que aplicado, agravaria em 0,25% a factura dos serviços de telecomunicações, nomeadamente, o telefone fixo, a internet e a televisão por cabo. Perante este quadro, a proposta de nova redução das taxas do IMI apresentada pelos vereadores do PS, na última reunião do executivo, a segunda do mandato, é um mau prenúncio. Revela falta de ideias ou se quisermos da desistência antecipada de procurar ideias melhores. O PS nada sugeriu de novo. Limitou-se a propor uma diminuição das taxas, à redução proposta e aprovada, há menos de 2 meses, pela Coligação Eleitoral PSD/PP. Assenta num suposta distracção e esquecimento dos famalicenses. Estes sabem que, dos quatros vereadores eleitos pelo PS, três desempenharam funções nos anteriores executivos socialistas, aqueles que sempre aplicaram, por exemplo, a taxa máxima da Derrama. Estes sabem que o PS raramente consegue traduzir em linguagem do poder a imagem que cultiva na oposição. Não esquecem, por exemplo, que o governo socialista, ao contrário do prometido em tempo de campanha eleitoral, haja agravado a totalidade dos impostos cobrados em Portugal, aos quais nenhum português conseguirá escapar. Esta é uma proposta demagógica. O PS sabe da importância vital da arrecadação da receita proveniente deste imposto, para fazer face ao significativo volume de investimentos lançados no concelho e tem consciência que, em 2006, as transferências financeiras do Estado para as autarquias não crescem, que o Governo surripiou aos municípios 55,5 milhões de Euros e que agravou a despesa das autarquias ao subir em 3% os descontos obrigatórios para a CGA e em 2% a taxa do IVA. Este é, pois, um mau prenúncio daquilo que se poderá esperar da oposição socialista no executivo. A oposição nunca se afirma como alternativa politica propondo mais do mesmo. Muito menos, quando, assentando numa presumida falta de memória das pessoas, adopta um discurso oportunista, populista e demagógico.
Artigo publicado no semanário "Opinião Pública", edição de 9 de Dezembro.

segunda-feira, dezembro 05, 2005

Associação Nacional de Municipios Portugueses

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Sob o lema "Descentralizar Portugal, Modernizar o Poder Local", a Associação Nacional de Municipios Portugueses, reunirá em congresso electivo, nos próximos dias 9 e 10 de Dezembro, no Centro de Congressos da Alfândega, na cidade do Porto. A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, estará representada por Jorge Paulo Oliveira, Vice-Presidente da autarquia.

PROGRAMA DO XV CONGRESSO

SEXTA-FEIRA, 9 DE DEZEMBRO

  • 16H30: PRIMEIRA SESSÃO DE TRABALHOS DIRIGIDA PELA MESA DO CONGRESSO - Ratificação do Regulamento do XV Congresso da ANMP; Apreciação e votação de propostas de alteração aos Estatutos da ANMP; Apresentação e discussão do Relatório de Actividades da ANMP; Parecer do Conselho Fiscal; Intervenções dos Presidentes das Associações de Municípios de Cabo Verde, Moçambique e São Tomé e Príncipe
  • 19H00: SESSÃO SOLENE DE ABERTURA PRESIDIDA POR SUA EXCELÊNCIA O PRESIDENTE DA REPÚBLICA (Intervenções do Senhor Presidente da Mesa do Congresso da ANMP, Mário de Almeida; Presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Rio; Presidente do Conselho Directivo da ANMP, Fernando Ruas e Sua Excelência o Presidente da Republica, Jorge Sampaio).
  • 20H30: Jantar oferecido pela Junta Metropolitana do Porto
  • 24H00: Afixação das listas candidatas aos órgãos nacionais da ANMP

SÁBADO, 10 DE DEZEMBRO

  • 09H30: Apresentação e discussão das Linhas Gerais de Actuação da ANMP para o mandato 2006 - 2009;
  • 10H30: Debate das Linhas Gerais de Actuação da ANMP para o mandato 2006 – 2009
  • 11H00: Início das votações para eleição dos Órgãos da ANMP - Mesa do Congresso, Conselho Geral, Conselho Directivo e Conselho Fiscal (em simultâneo com o decorrer dos trabalhos).
  • 14H30: Continuação do debate das Linhas Gerais de Actuação da ANMP para o mandato 2006 – 2009
  • 15H00: Encerramento das votações para eleição dos Órgãos da ANMP
  • 16H30: Votação das Linhas Gerais de Actuação da ANMP para o mandato 2006 - 2009
  • 17H00: Proclamação dos resultados das eleições para os Órgãos da ANMP
  • 17H30: SESSÃO SOLENE DE ENCERRAMENTO PRESIDIDA POR SUA EXCELÊNCIA O PRIMEIRO MINISTRO (Intervenções do Presidente da Mesa do Congresso da ANMP; Presidente do Conselho Directivo da ANMP e de Sua Excelência o Primeiro Ministro)
  • 18H30: Fim do XV Congresso da Associação Nacional de Municípios Portugueses

AGENDA - Semana de 05 a 11 de Dezembro de 2005

. 05 de Dezembro de 2005 (Segunda-Feira)

  • Reunião da Comissão Politica Concelhia do PSD (20.00 horas - Sede Concelhia).

06 de Dezembro de 2005 (Terça-Feira)

  • Visita de Trabalho à freguesia de Mogege (11.00 horas).
  • Reunião Preparatória da Assembleia Municipal (21.30 horas - Sede do PSD concelhio)

07 de Dezembro de 2005 (Quarta-Feira)

  • Reunião Ordinária da Câmara Municipal (15.00 horas - Salão Nobre dos Paços do Concelho).

09 de Dezembro de 2005 (Sexta-Feira)

  • XV Congresso da Associação Nacional de Municipios Portugueses (16.30 horas - 20.30 horas - Centro de Congressos da Alfandega - Porto).
  • Reunião da Assembleia Municipal (21.00 horas - Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco).

10 de Dezembro de 2005 (Sábado)

  • XV Congresso da Associação Nacional de Municipios Portugueses (09.30 horas - 19.00 horas - Centro de Congressos da Alfandega - Porto).
  • Eleição para a Comissão Politica Concelhia do PSD de Vila Nova de Famalicão (16.00 às 18.00 horas).
  • Jantar Aniversário e de Natal da JSD de Vila Nova de Famalicão (20.00 horas - Clube dos Caçadores, Calendário).

sexta-feira, dezembro 02, 2005

Comissão Distrital de Segurança Rodoviária

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A Comissão Distrital de Segurança Rodoviária analizou o relatório da sinistratilidade rodoviária ocorrida no distrito durante o mês de Outubro de 2005
A Comissão Distrital de Segurança Rodoviária de Braga, reuniu na passada quarta-feira, dia 30 de Novembro, no Salão Nobre do Governo Civil para analisar a sinistralidade rodoviária no passado mês de Outubro. De acordo com o relatório presente para análise dos membros da Comissão, onde o município de Vila Nova de Famalicão esteve representado por Jorge Paulo Oliveira, vereador responsável pelos pelouros do Trânsito e Transportes, verificaram-se ao nível do Distrito e durante o mês de Outubro, 269 acidentes com vitimas de que resultaram 7 mortos, 21 feridos graves e 351 feridos leves. Em relação ao mês homólogo de 2004, registou-se um aumento em todos os indicadores de sinistralidade, com excepção ao número de feridos graves: mais 9% de acidentes com vítimas, septuplicaram as vítimas mortais, menos 5% de feridos graves e mais 9% de feridos leves. Em termos de concelhos, os acidentes diminuíram 16% e 18% respectivamente nos concelhos de Braga e Vila Nova de Famalicão e aumentaram 58% e 17% nos concelhos de Barcelos e Guimarães. Quanto às causas dos acidentes: Velocidade excessiva mais 4%, desrespeito de sinalização menos 6% e manobra irregular menos 28%. No mês de Outubro, 58% do total de vítimas da sinistralidade rodoviária foram condutores, 31% passageiros e 11% peões. Dos 221 condutores vitimas, 3 morreram, 14 ficaram gravemente feridos e 204 feridos graves. Relativamente aos passageiros, das 117 vítimas, 2 morreram, 2 ficaram feridas graves e 113 feridas leves. Dos 41 peões vitimas, resultaram 2 mortos, 5 feridos graves e 34 feridos leves.

terça-feira, novembro 29, 2005

Autarcas Social Democratas

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Os Autarcas Social Democratas (ASD), estrutura do Partido Social Democrata representativa dos militantes eleitos e em exercício de funções nos órgãos das autarquias locais, reuniu ontem na cidade de Coimbra. O objectivo do encontro no Hotel Mélia, foi a preparação do XV Congresso da Associação Nacional de Municípios Portugueses. Sob o lema "Descentralizar Portugal, Modernizar o Poder Local", os autarcas reunirão em congresso electivo, nos próximos dias 9 e 10 de Dezembro, no Centro de Congressos da Alfândega, na cidade do Porto. O município de Vila Nova de Famalicão, esteve representado por Jorge Paulo Oliveira, Vice-Presidente da Câmara Municipal.

domingo, novembro 27, 2005

Famalicão contra cortes orçamentais

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A Câmara Municipal e a maioria das Juntas do concelho aprovaram, juntamente com os outros municípios do país, um conjunto de medidas de protesto contra o Orçamento de Estado para o próximo ano. Cerca de dois mil autarcas de todo o país e de todas as cores políticas reuniram, quarta-feira da semana passada, no auditório do Centro Nacional de Exposições de Santarém. Tratou-se do Encontro Nacional de Eleitos Locais, promovido pela Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), e de onde saiu uma declaração com 11 medidas contra a proposta de Orçamento de Estado para 2006, que os autarcas dizem lesar os municípios em 110 milhões de euros. De Famalicão foram 25 eleitos: Jorge Paulo Oliveira, o vice-presidente que representou a Câmara Municipal; ainda 22 presidentes ou representantes de Juntas de Freguesia e dois deputados municipais. Todos concordam com as medidas que, de resto, foram aprovadas por unanimidade. “A Câmara de Famalicão comunga de todas as críticas que foram feitas neste encontro e aplaude e adere a todas as medidas que foram votadas. Tudo faremos para que as mesmas sejam concretizadas”, disse, em declarações ao OPINIÃO PÚBLICA no final do encontro, Jorge Paulo Oliveira. O vice-presidente fez, contudo, questão de garantir que esta tomada de posição não tem a ver com o facto do Governo ser do PS, até porque, lembrou, já em 2002, quando Durão Barroso era primeiro-ministro, a autarquia famalicense também votou favoravelmente um protesto à proposta de Orçamento para esse ano. Medidas aprovadas por unanimidade O evento serviu para os autarcas protestarem “contra a postura prepotente, incoerente e contraditória, e de ignorância que o Governo revelou na feitura do Orçamento”. Além dos cortes orçamentais, contestam ainda o incumprimento da Lei das Finanças Locais e o aumento do IVA e das comparticipações para a Caixa Geral de Aposentações. Os representantes das juntas e dos municípios não aceitam que não haja aumento da transferência de verbas do Estado para os municípios, quando as receitas globais desse mesmo Estado podem subir em 8%. Não admitem também que os municípios vejam a sua capacidade de endividamento restringida, quando o Orçamento prevê que o Estado possa endividar-se em mais 11 mil milhões de euros. Contra tudo isto, resultou deste encontro de eleitos locais um conjunto de 11 medidas, nomeadamente: apelar ao Governo e à Assembleia da República (AR) para que altere esta proposta de Orçamento; incentivar todos os deputados à AR a votarem contra na especialidade e chamar os autarcas a fazerem-se representar “massivamente” na AR nesse dia; e desafiar o Governo a reconhecer a ANMP como um parceiro negocial. Reclamando a “defesa intransigente” da autonomia local, o documento contém também alguns pontos que visam pressionar o primeiro-ministro e o Governo. É o caso das decisões de “criar taxas e tarifas especificamente aplicáveis à administração central, com valores claramente acima dos que são cobrados aos cidadãos em geral”; de “recusar a prática gratuita de actos em substituição da administração central”, como sejam a cedência de instalações dos municípios ou o fornecimento de gasóleo às forças de segurança; e de se recusarem a iniciar quaisquer novas negociações ou contactos com membros do Governo. A declaração final prevê ainda que as câmaras e as juntas de freguesia coloquem as bandeiras a meia haste, em sinal de protesto, no dia da votação do orçamento e que os autarcas procedam “ao devido esclarecimento junto das populações de que a responsabilidade pelos investimentos que vão deixar de ser executados” é do Governo.
Texto da Jornalista, Magda Ferreira, extraído do semanário "Opinião Pública", edição de 25 de Novembro de 2005

sábado, novembro 26, 2005

AGENDA - Semana de 28 de Novembro a 4 de Dezembro de 2005

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28 de Novembro de 2005 (Segunda-Feira)
  • Reunião dos Autarcas Social Democratas (14.30 horas - Hotel Melia, Coimbra).
30 de Novembro de 2005 (Quarta-Feira)
  • Reunião da Comissão Distrital de Segurança Rodoviária (10.00 horas - Salão Nobre do Govreno Civil - Braga).
03 de Dezembro de 2005 (Sábado)
  • Convivio de Natal do Grupo Desportivo de Natação de Vila Nova de Famalicão (19.30 horas - Piscinas Municipais).

Via Intermunicipal Joane-Vizela

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Reparações na via intermunicipal
Famalicão espera intervenção do Governo
A Via Intermunicipal (VIM), entre Vizela e Joane, está a precisar de profundas obras de reparação, no entanto não existem verbas disponíveis para custear essas despesas. Isso mesmo adiantou, ao Jornal Diário do Minho, o vereador responsável pela sinalização e trânsito, Jorge Paulo Oliveira. Recorde-se que esta via, com 18 quilómetros, foi construída, há cerca de 10 anos, com dinheiros das autarquias de Guimarães e Famalicão, e co-financiada pela União Europeia. Por isso, este assunto, que muito preocupa as autarquias envolvidas (Famalicão, Guimarães e Vizela), está a ser tratado no âmbito da Associação de Municípios do Vale do Ave (AMAVE). "Como se trata de uma via de inegável interesse regional, entendemos que deve caber ao estado assegurar a sua manutenção", frisou o vice-presidente da Câmara Municipal. Daí que os municípios envolvidos estejam a negociar as obras e manutenção com o Governo Central. "Se faz sentido a desafectação de estradas nacionais para as autarquias, então, neste caso, com base na mesma filosofia, também faz todo o sentido a afectação dessa via ao Estado", atira o vereador. Recorde-se que esta estrada tem um elevado tráfego, o que representa um enorme desgaste para o piso. Além disso, apresenta uma série de problemas, como falhas na iluminação e sinalização, associados a acidentes de viação.
Texto da autoria de Alzira Oliveira e Jorge Rita, extraído do semanário "Cidade Hoje", edição de 24 de Novembro de 2005.

sexta-feira, novembro 25, 2005

AZIMUTE - Descentralizar Portugal, Modernizar o Poder Local

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Sob o lema “Descentralizar Portugal, Modernizar o Poder Local”, a Associação Nacional de Municípios Portugueses, vai reunir no próximo mês, em Congresso, o seu XV. Invariavelmente, o financiamento do Poder Local, vai estar no centro da discussão, sobretudo o financiamento estatal e a necessidade de mudanças legislativas, preocupações já manifestadas em anteriores Congressos. È fácil perceber porquê. O Financiamento Estatal é imprescindível para a administração autárquica, designadamente os dinheiros que os municípios recebem através dos Fundos Municipais (Fundos de Base, Geral e de Coesão). Se os municípios dependessem unicamente dos meios de financiamento próprios, o défice da administração local equivaleria a quase 82% daquelas receitas. Os municípios seriam não só gravemente deficitários, mas sobretudo economicamente inviáveis. Servem assim, os Fundos Municipais, para compensar a insuficiência natural de recursos próprios. Acrescem outros factores para a importância desta fonte de financiamento. Cite-se, por exemplo, o apoio à realização de obras por parte de um município que beneficiam mais do que um concelho ou a implantação de objectivos nacionais através de financiamento de bens e serviços, mormente, as decorrentes da delegação de competências do Estado nas autarquias. Acresce ainda, o facto de se assistir a diferenças substanciais no rendimento potencial entre os vários concelhos do país, ao ponto de muitos pequenos municípios, sem a atribuição dessas transferências do Estado, se tornarem absolutamente incapazes de cumprir minimamente um elevado número de funções públicas. A matéria ganha outra acutilância quando se assiste, com apreensão, ao crescimento das despesas dos municípios. É sempre bom lembrar que as transferências para o conjunto dos municípios representam 10% da despesa pública nacional, mas as autarquias são responsáveis em mais de 50% de todo o investimento público que é feito em Portugal. Importa também reter que, vem assistindo-se a condenáveis mudanças comportamentais, apesar da estrutura do financiamento local poucas alterações ter sofrido, mesmo com a passagem do antigo Fundo de Equilíbrio Financeiro, que vigorou até 1998, para os actuais Fundos. Na verdade as transferências operadas por esses fundos, têm vindo a perder peso a favor das transferências avulsas, que subiram de 13% para 19% do financiamento total. Ora, tal progressão dos subsídios casuísticos por parte da Administração Central, prática privilegiada antes de 1974 e que o actual Governo quer utilizar em maior escala, representam um retrocesso no relacionamento financeiro entre o Estado e as Autarquias. Contraria a liberdade de programação da despesa por parte dos municípios, dificulta o planeamento plurianual, induz instabilidade à gestão orçamental e sobretudo coloca as autarquias num patamar de subserviência em face do Governo, o que é de todo indefensável.

Artigo publicado no semanário "Opinião Pública", edição de 25 de Novembro de 2005.

quarta-feira, novembro 23, 2005

HABITAÇÃO - Loteamento Municipal Joaquim Malvar

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No âmbito da execução do Programa Municipal “Mudar de Casa, Mudar de Vida”, a Câmara Municipal, tem vindo a promover a recuperação dos espaços exteriores dos empreendimentos habitacionais propriedade do Município ou por ele promovidos, dotando-os, sempre que possível, de zonas desportivas e de lazer.
Assim aconteceu no Loteamento da Quinta do Passal, em Avidos, Urbanização da Cal, em Calendário, Urbanização Moinhos de Vento, em Fradelos e Complexo Habitacional das Lameiras, em Antas.
Neste quadro de intenções e de intervenções, a Câmara Municipal deliberou na reunião de hoje, por proposta do Vereador da Habitação, Jorge Paulo Oliveira, adjudicar à empresa Empreiteiros Casais, S.A, pelo valor de 118.324,96 €, acrescido do IVA, a empreitada de arranjos exteriores e construção de um polidesportivo, no Lote 79, no Loteamento Municipal Joaquim Malvar, sito no lugar de Pinheiral, na freguesia de Antas.
O prazo previsto para a empreitada é de três meses.

HABITAÇÃO - Apoio a Estratos Sociais Desfavorecidos

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Por proposta do Vereador da Habitação, Jorge Paulo Oliveira, a Câmara Municipal aprovou na reunião ordinária do dia de hoje, mais quatro candidaturas apresentadas no âmbito Apoio a Estratos Sociais Desfavorecidos em Matéria Habitacional, uma medida que visa a comparticipação financeira por parte da autarquia, a fundo perdido, tendo por objectivo a melhoria das condições básicas dos agregados familiares mais carenciados e desfavorecidos.
Os agregados contemplados, cada um com o montante de 5.000 €, são das freguesias de Ruivães (Maria José Pereira Araújo), Vila Nova de Famalicão (Manuel Araújo Silva), Castelões (José António Machado Dias) e Cavalões (Virgílio Valdemar O. Brandão).

HABITAÇÃO - Complexo Habitacional de Lousado

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Prosseguindo uma politica de melhoria continuada, visível e programada dos conjuntos habitacionais propriedade da autarquia, a Câmara Municipal, tendo por objectivo levar a efeito um conjunto de obras de requalificação desta urbanização, cuja titularidade da propriedade passou para a autarquia na sequência da extinção do IGAPHE. A empreitada adjudicada à firma Andrade & Almeida – Construções, Lda, pelo valor de 385.596,60 €, acrescido do IVA, foi aprovada por unanimidade do dia de hoje, pelo executivo camarário, mediante proposta do Vereador da Habitação, Jorge Paulo Oliveira. A intervenção que tem por objectivo melhorar as condições de habitabilidade dos seus moradores, consistirá, nesta primeira fase na reabilitação das fachadas, substituição de coberturas, recuperação de muros de vedação dos logradouros, criação de três casas do lixo e um arrumo de apoio à manutenção dos espaços exteriores.

terça-feira, novembro 22, 2005

II Simpósio de Marketing Farmacêutico

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Jorge Paulo Oliveira, presidiu à sessão de abertura do II Simpósio Marketing Farmacêutico. O evento que se realizou na manhã de hoje, no Auditório da Casa das Artes, foi promovido pelos alunos do Curso de Marketing Farmacêutico, do Instituto Politécnico Saúde do Norte (Escola Superior de Saúde do Vale do Ave).
Excertos da Intervenção (não escrita)
Não sou uma pessoa autorizada para abordar esta temática. Não possuo qualquer formação académica na área, nem detenho qualquer experiência ou conhecimento específico do sector. Julgo, contudo, que como cidadão e autarca, me é legitimo tecer algumas considerações sobre o tema, ainda que daí possa resultar a transmissão de uma visão insuficientemente sustentada. É hoje indiscutível o peso e a importância que a Indústria Farmacêutica tem na economia e na população portuguesa.Tratando-se de uma actividade industrial, se é verdade que a sua componente produção, não pode ser dissociada da componente investigação, também não deixa de ser menos verdade que não pode ser esquecida a vertente promoção, nela se incluindo as estratégias de publicidade, divulgação e marketing associadas à introdução ou relançamento de medicamentos no mercado. A questão que o cidadão comum, no entanto coloca, é simples: Será legítima, será indispensável a promoção de medicamentos? A resposta só pode ser positiva. Por variadíssimas razões, o Marketing Farmacêutico é legítimo, é indispensável. Desde logo, porque não nos podemos esquecer que, nenhuma outra entidade, seja pública, privada ou académica, pode substituir o interessado. É este quem melhor conhece o produto e maior interesse tem em o promover. Temos de ter consciência que vivemos numa sociedade de comunicação. Numa sociedade curiosa e melhor informada. Nesta sociedade todos os doentes se convertem em consumidores de produtos médicos, adquirindo por essa via um maior conhecimento do sector. É, assim, natural que as empresas farmacêuticas, se preocupem cada vez mais em cuidar da sua imagem pública, fazendo uso das potencialidades dos meios de comunicação profissionais. Finalmente, não podemos olvidar as profundas alterações operadas na sociedade portuguesa. Nas mentalidades e concomitantemente nos planos político e legislativo. Veja-se o crescimento da automedicação. Veja-se a evolução do conceito de “saúde/doença” simbolizado, por exemplo, nos nossos centros de saúde, para o conceito de “saúde/bem estar”, expresso, por exemplo, no ambiente da farmácia. Vejam-se as tendências do consumo contemporâneo, que tornaram cada vez mais importante a quota de mercado dos medicamentos não prescritos e de outros produtos de despensa na farmácia. Veja-se a reforma da Política do Medicamento, com um novo sistema de comparticipação subsumido ao preço de referência, o novo modelo de receita médica, a promoção do mercado de genéricos, etc. Atente-se na entrada dos privados no sector da prestação de cuidados de saúde. Atente-se no crescimento exponencial, diria mesmo, na proliferação de seguros a que assistimos na mudança do século, em Portugal. Mais seguros de saúde trazem consigo, como sucedeu anteriormente noutros mercados, mais prestadores privados de cuidados de saúde. Atente-se na lógica de competição instalada entre as próprias unidades do Estado, onde 50% do sector hospitalar público assumiu já a forma jurídica de Sociedades Anónimas, num novo sistema mais eficiente que vai contar com novas parcerias público-privadas. São tudo exemplos que demonstram a alta competitividade que este sector estratégico enfrenta, as oportunidades que cria, mas também os novos desafios que coloca a todos os profissionais do sector. Naturalmente, que as questões de foro ético, não podem ser esquecidas. O marketing tem de respeitar a verdade e o equilíbrio. Tem de fornecer, em termos científicos, uma informação completa, fidedigna, imparcial e factual. Mas isso, não impede que haja ou possa haver lugar à improvisação, à fantasia, à criatividade e à arte da comunicação. Estas são alguns pontos de vista que, estou certo e seguro, serão objecto de análise mais profunda, mais detalhada e sobretudo mais autorizada, no decurso dos trabalhos deste II Simpósio do Marketing Farmacêutico.

segunda-feira, novembro 21, 2005

Gabinete de Apoio ao Emigrante

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Gabinete de Apoio ao Emigrante em funcionamento durante todo o Verão

A Câmara Municipal quer alargar o tempo de funcionamento e o âmbito do Gabinete de Apoio ao Emigrante. A ideia foi lançada no domingo por Jorge Paulo Oliveira, o vice-presidente da autarquia, num programa que a Rádio Digital promoveu em simultâneo com a Rádio Alfa de Paris. Para o responsável, o gabinete, criado este Verão, funcionou com bastante sucesso e atendeu, em média, sete emigrantes por dia que procuraram, sobretudo, o serviço de urbanismo.Jorge Paulo Oliveira acredita que este número poderá aumentar se o funcionamento do Gabinete de Apoio ao Emigrante for alargado aos quatros meses de Verão. A ideia deverá ser posta em prática pela autarquia já no próximo ano. Mas a Câmara quer ir mais longe e, numa segunda fase, alargar o âmbito de funcionamento do Gabinete. Para isso a autarquia deverá fazer parcerias com outras entidades. Segundo a Câmara, em 2007 o Gabinete de Apoio ao Emigrante deverá estar já a funcionar durante todo o ano e dar apoio nas mais diversas áreas. Texto Extraído do site www.opiniaopublica.pt Hora: 16:02 Data: 20-11-2005

domingo, novembro 20, 2005

AGENDA - Semana de 21 a 27 de Novembro de 2005

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21 de Novembro de 2005 (Segunda-Feira)
  • Reunião da Comissão Politica Concelhia do PSD (22.00 horas - Sede do PSD, Vila Nova de Famalicão)
22 de Novembro de 2005 (Terça-Feira)
  • Sessão de Abertura do II Simpósio de Marketing Farmacêutico (09.00 horas - Casa da Artes, Vila Nova de Famalicão).

23 de Novembro de 2005 (Quarta-Feira)

  • Reunião de Câmara Municipal (15.00 horas - Salão Nobre do Edificio dos Paços do Concelho).

27 de Novembro de 2005 (Domingo)

  • Cerimónia de Instalação da Junta e Mesa da Assembleia de Freguesia de Requião (09.30 horas - Edificio Sede da Junta de Freguesia).

sexta-feira, novembro 18, 2005

Encontro Nacional de Eleitos Locais

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A ANMP realizou, no passado dia 16 de Novembro de 2005, em Santarém, o Encontro Nacional de Eleitos Locais, para protestar contra a Proposta de Lei do Orçamento de Estado para 2006, que associa as duas violações mais gravosas que historicamente tinham sido cometidas para com a Lei das Finanças Locais:

  1. Incumprimento das regras de cálculo dos Fundos Municipais a transferir do Orçamento de Estado, subtraindo 55 milhões de euros aos cofres municipais, situação que é agravada pelo aumento de descontos para a Caixa Geral de Aposentações (de 10% para 13%) e do IVA pago pelas autarquias, parcelas estas que representam menos 55 milhões de euros.
  2. Manutenção e agravamento das restrições dos Municípios já não só no acesso ao crédito (zero), como agora também no acesso aos contratos de locação financeira (principalmente para aluguer de equipamentos) e na gestão de pagamentos a fornecedores.

Os milhares de eleitos presentes no Encontro Nacional (entre eles Jorge Paulo Oliveira, em representação da Câmara Municipal acompanhado de mais duas dezenas de autarcas locais de Vila Nova de Famalicão), decidiram:

  • Reafirmar a defesa intransigente da autonomia do Poder Local;
  • Reafirmar o papel fundamental, empenhado e insubstituível dos Municípios o desenvolvimento do País, através da descentralização, evidenciando contudo que, sem as correcções já referidas, não haverá condições para a aceitação de quaisquer novas competências pelas autarquias;
  • Proceder ao devido esclarecimento das populações, através de todos os orgãos autárquicos, de que a responsabilidade pelos investimentos concretos que vão deixar de ser executados, não será dos Municípios e Freguesias, mas daqueles que os impedem de concretizar tais investimentos;
  • Não iniciar quaisquer novas negociações ou contactos com quaisquer membros do Governo, enquanto este não reconhecer a ANMP como parceiro institucional, salvo em situações decorrentes de imperativos legais;
  • Apelar ao Governo e à Assembleia da República que corrijam, em nome do interesse nacional e do bom senso, a Proposta de Lei do Orçamento de Estado para 2006, nos sentidos já apontados por este Encontro;
  • Convidar e incentivar os deputados do círculo eleitoral a que pertence cada autarquia local, em especial os 15 deputados que foram Presidentes de Câmaras e Assembleias Municipais e membros dos órgãos da ANMP, para que votem contra, na especialidade, os artigos 17º, 20º, 21º, 22º e 33º da Proposta de Lei do Orçamento de Estado para 2006;
  • Estar presentes na Assembleia da República, no dia e hora que venham a ser definidos, para assistir à votação na especialidade atrás referida;
  • Colocar as bandeiras a meia-haste, no edifício-sede de cada Município e Freguesia;
  • Criar taxas e tarifas especificamente aplicáveis à Administração Central, com valores claramente acima dos cobrados aos cidadãos em geral, com suspensão de fornecimento de serviços, em caso de falta de pagamento;
  • Recusar a prática gratuita de actos em substituição da Administração Central, tais como a utilização de instalações municipais para serviços do Estado, recenseamento militar, licenças de caça e de portes de arma, notificações de todos os tipos, publicação de editais, reparações e obras de conservação em instalações não municipais, como sejam escolas, centros de saúde, tribunais, postos das forças de segurança, fornecimento de gasóleo à PSP e GNR, jardinagem em hospitais e escolas, etc.;
  • Tratando-se de uma questão política, e não de meras interpretações jurídicas, desafiar o Governo a assumir publicamente que não quer reconhecer a ANMP como parceiro negocial e institucional, prática que tem vindo a adoptar.

AZIMUTE - Ainda o Orçamento de Estado

O Orçamento de Estado para 2006, não é um tema encerrado. Depois da manifestação generalizada de descontentamento e de frustração por parte dos autarcas quanto ao PIDDAC, nova exteriorização de indignação vai ocorrer. Outra coisa não seria de esperar. Em seu próprio proveito, o Governo, pela primeira vez, apresenta um crescimento zero nas transferências financeiras do Estado. Em seu próprio proveito, o Governo, pela primeira vez, não vai cumprir a Lei das Finanças Locais, no que se refere ao cálculo dos Fundos Municipais. As autarquias, nos últimos três anos, foram o único subsector da Administração Pública que conseguiu contribuir para a diminuição da despesa do Estado. Como recompensa o Governo do Eng. José Sócrates, surripiou, cerca de 55,5 milhões de Euros nas transferências a que os municípios tinham legalmente direito. Em seu próprio proveito, o Governo aumentou em 3% os descontos obrigatórios para a Caixa Geral de Aposentações, daí resultando um aumento da despesa em 30 milhões de Euros para as autarquias, que o Estado irá arrecadar como receita. Em seu próprio proveito, o Governo aumentou a taxa do IVA para 21%, o que representa para os municípios um acréscimo de despesa de 25 milhões de Euros que, mais uma vez, se traduzirá num acréscimo da receita do Estado. Mas não fica por aqui, a falta de ética politica e moral deste orçamento, de quem o elaborou e aprovou. Os municípios foram os únicos que, em termos de défice público, passaram de 0,44 do PIB em 2002, para a situação de superavitários em 2005, contribuindo para diminuição e não para o agravamento desse défice. O Governo, esse, mais uma vez, teve um contributo negativo. E qual é, desta vez, a recompensa o Governo do Eng. José Sócrates? Subvertendo a Lei, inviabilizou os empréstimos para saneamento financeiro, os contratos de reequilíbrio financeiro e passou a considerar como matéria de endividamento os contratos de locação financeira e as dívidas a fornecedores, que não passam de aquisições de serviços e de passivos a curto prazo. Numa palavra agravou consideravelmente o problema do endividamento dos municípios, mas decidiu atribuir a si próprio o aumento do seu endividamento liquido até ao máximo de 11 mil milhões de Euros, o qual pode, ainda, ser acrescido em mais 1.600 milhões. Não bastava a imoralidade desta pratica, este Governo ainda consegue ir mais longe. Depois de retirar de uma assentada, mais de 110 milhões de Euros às autarquias, previu uma verba de 200 milhões de Euros, para distribuir pelos municípios, não ao abrigo da Lei das Finanças Locais ou de qualquer outra, mas sim por simples proposta de dois ministros. Naturalmente que estamos perante um “saco cor-de-rosa”, de extrema utilidade para, discricionariamente, financiar as Câmaras Municipais socialistas. Mais palavras para quê?! Opinião Pública, 18 de Novembro de 2005.

JUVENTUDE - Recepção ao Caloiro 2005

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Jorge Paulo Oliveira, Vereador do Pelouro da Juventude, José Durães e João Braga, Presidentes das Associações Académicas da Universidade Lusíada e da Escola Superior de Saúde do Vale do Ave, apresentaram hoje à comunicação social, em conferência de imprensa, o balanço da Edição 2005, da Recepção ao Caloiro. Texto integral da Conferência: Vila Nova de Famalicão assume-se, cada vez mais, como uma cidade universitária. A Universidade Lusíada e a Escola Superior de Saúde do Vale do Ave, são equipamentos que, garantindo a formação pessoal e profissional da nossa juventude, evidenciam a Educação e, em particular, o Ensino Superior, como uma prioridade estratégica para o futuro de um dos concelhos mais jovens da Europa. De igual modo, pode hoje afirmar-se, com propriedade, que existe um verdadeiro espírito universitário famalicense, fruto do trabalho desenvolvido por aquelas instituições e em particular pelo labor das suas associações académicas. Este trabalho associativo, irreverente mas criativo, tem decisivamente contribuído para a projecção e animação cultural de Famalicão, mas também para a consolidação de uma forte ligação afectiva entre a comunidade famalicense e a instituições educativas que representam. É disso exemplo, a Semana da Recepção ao Caloiro, que decorreu entre os dias 7 e 11 de Novembro, e cujo balanço agora se apresenta à comunicação social e concomitantemente aos famalicenses. A Semana de Recepção ao Caloiro, tem por finalidade ajudar a uma melhor integração dos novos alunos, tanto na vida académica como na vivência diária da nossa cidade, possibilitando, inclusive, a criação de novas relações e amizades. Fazê-lo de uma forma divertida mas criativa, foi o mote seguido como o exige a tradição académica. Os estudantes universitários são jovens adultos e é saudável manter a jovialidade e o espírito criativo que os adolescentes por natureza possuem, mas, claro está, com sentido de responsabilidade e de ponderação que a idade impõe. Atentos tais pressupostos, podemos afirmar que a Recepção ao Caloiro, Edição 2005, foi um sucesso. Divertida, Criativa e Integradora. Sempre de uma forma divertida, os novos alunos puderam:

  • Conhecer as diversas instalações das faculdades a que pertencem;
  • Conhecer o Corpo Directivo das respectivas Universidades e dos diferentes Directores das Faculdades;
  • Conhecer, através do Casco Payper pelas ruas da cidade, entre outras, algumas das instituições famalicenses tais como a Câmara Municipal, a Casa das Artes, os CTT, a Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco, o Hospital;
  • Praticar desporto e alguns jogos radicais;

A praxe, marcou naturalmente presença. Faz parte da vida académica universitária e é uma forma de estar e viver os anos universitários, aliás “os melhores anos”, como dizem todos aqueles que frequentaram o ensino superior.

Saliente-se, porém, que as diversas actividades levadas à prática neste campo, foram marcadas pela ponderação e respeito pelos novos alunos. A recepção ao caloiro, não foi, nem poderia ser um espectáculo degradante e humilhante dos novos estudantes recém-chegados à cidade. Porque se pretendia que a recepção ao caloiro fosse uma mais valia para cidade e não um incómodo para a cidade, foi neste ano introduzida uma importante alteração. A habitual festa nocturna foi transferida para fora da cidade, mais concretamente para a zona comercial do Lago Discount, em Ribeirão. Desse modo, conseguiu-se, evitar os habituais incómodos causados às populações, residentes nas proximidades do recinto de divertimento, cujo horário de funcionamento se prolongava até de madrugada. Foi assim possível, conciliar o direito ao divertimento dos estudantes com o direito ao repouso das populações. Ao contrário dos anos anteriores, não temos conhecimento de qualquer queixa apresentada por excesso de ruído, de estacionamento indevido ou abusivo, de quaisquer prejuízos materiais, ou de qualquer distúrbio. A opção tomada e que se pretende continuar no futuro, revelou-se acertada e sem qualquer perda de qualidade, segurança ou de participação no evento, seja de estudantes universitários, seja de jovens famalicenses. Foram disponibilizados autocarros, alternativos ao carro próprio, para acesso àquele espaço. Foram colocados ambulâncias e disponibilizado um grupo de bombeiros para ocorrer a situações de emergência. Foi disponibilizado um corpo de segurança, devidamente identificado, dentro e fora do recinto. A prova desse sucesso é, aliás, revelada pelos números. Foram sensivelmente 1.110 os jovens, que em média, frequentaram o evento denominado de “Made in Famalicão”, marcado pela passagem de inúmeros DJ’s, grupos musicais e Tunas Académicas. O sucesso da edição deste ano da Recepção ao Caloiro, é também confirmado pelo rigor financeiro e organizativo. Os custos deste grande evento, aproximadamente 35 mil euros, foram totalmente cobertos pelas receitas projectadas e efectivamente angariadas. Não se assistiu, ao contrário de outras edições, a derrapagens financeiras, que dificultaram seriamente a actividade das associações de estudantes. E porque se fala na parte financeira e organizativa, impõe-se um público agradecimento a todas as entidades e instituições que monetária ou logisticamente apoiaram esta iniciativa. A boa experiência alcançada nesta edição e por esta parceria, que todos pretendem reforçada no futuro, entre as Associações Académicas da Universidade Lusíada de Vila Nova de Famalicão, da Escola Superior de Saúde do Vale do Ave e Câmara Municipal, irá manter-se em novas iniciativas a levar a efeito no decurso do ano lectivo, de entre as quais se destacam, desde já as Quartas-Feiras Académicas e a Queima das Fitas. Agradecemos a disponibilidade das senhoras e senhores jornalistas e contamos com a vossa colaboração na divulgação dos acontecimentos académicos, que fazem parte da vida desta cidade e que representam indiscutivelmente uma mais valia para esta cidade e para esta região.

quinta-feira, novembro 17, 2005

HABITAÇÃO - Urbanização da Gábila

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O Presidente da Câmara Municipal, Armindo Costa e o Vereador da Habitação, Jorge Paulo Oliveira, acompanhados do Presidente da Junta de Freguesia de Gavião, António Ribeiro, na presença de várias pessoas, procederam, na tarde de segunda-feira desta semana, ao lançamento da primeira pedra da Urbanização da Gábila.
A empreitada, situada nas imediações do polidesportivo da Associação Desportiva Bairrense e do futuro tribunal da cidade, actualmente também em construção, implica um investimento camarário de 245.944 euros, comportando quatro moradias unifamiliares em banda, com dois pisos, todas de tipologia T3, a edificar num terreno que dispõe de uma área total de 772,5 metros quadrados.
As habitações, executadas ao abrigo do programa municipal "Mudar de Casa, Mudar de Vida", serão posteriormente colocados no mercado do arrendamento social, permitindo realojar famílias que comprovadamente não tenham condições económicas mínimas para comprar ou alugar casa no mercado tradicional.
Esta nova urbanização, a primeira a ser lançada no actual mandato autárquico, apesar de representar um pequeno investimento municipal, assume um elevado significado. Traduz uma resposta concreta a um problema social, permite parcialmente a requalificação urbanística do local e concretiza o principio de que a habitação social pode e deve ser também de qualidade.
Na mesma data, a assinalar simbolicamente o inicio das obras, mas também como incentivo à requalificação urbanística do Bairro de S. Vicente, a Câmara Municipal procedeu à demolição de uma casa pré-fabricada que se encontrava em avançado estado de degradação, sem quaisquer condições mínimas de habitabilidade e de segurança, mas onde até à bem pouco tempo residia uma familia, realojada temporáriamente junto de familiares.
As novas quatro habitações somam-se ás doze moradias unifamiliares da Urbanização das Austrálias, que também estão a ser construídas, na freguesia de Requião, num investimento de 751.344,00 euros, perfazendo um total de 997.288,00 euros.

domingo, novembro 13, 2005

AGENDA - Semana de 14 a 20 de Novembro de 2005

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14 de Novembro de 2005 (Segunda-Feira)
  • Cerimónia de Lançamento da 1ª Pedra da Urbanização da Gábila (15.30 horas - Bairro de S. Vicente - Gavião).
16 de Novembro de 2005 (Quarta-Feira)
  • Encontro Nacional de Eleitos Locais (10.20 horas - Centro Nacional de Exposições, Santarém).
17 de Novembro de 2005 (Quinta-Feira)
  • Reunião alargada dos Deputados à Assembleia da República do PSD pelo círculo eleitoral de Braga (Sede Distrital do PSD - Braga)
18 de Novembro de 2005 (Sexta-Feira)
  • Conferência de Imprensa - Recepção ao Caloiro 2005 (12.00 horas - Casa das Artes).
19 de Novembro de 2005 (Sábado)
  • X e IX Aniversários, respectivamente dos núcleos da Vila de Joane do PSD e da JSD ( 15.00 horas, Edificio Fontes - Joane).
  • Cerimónia de Encerramento das comemorações dos 70 anos do Liberdade Futebol Clube (19.00 horas - Clube dos Caçadores - Calendário).

20 de Novembro de 2005 (Domingo)

  • Entrevista à Rádio Digital/Rádio Alfa, de Paris (11.30 horas, Rádio Digital).

sexta-feira, novembro 11, 2005

AZIMUTE - Eleições Intercalares

As freguesias de Requião e de Vila Nova de Famalicão vão de novo a votos. Assim o ditou a Oposição, maioritária nas referidas Assembleias de Freguesia, ao inviabilizaram as propostas de composição dos executivos apresentadas pelos Presidentes de Junta eleitos. Nos termos da legislação vigente, compete, única e exclusivamente, ao Presidente da Junta, propor o nome dos demais membros do órgão executivo, escolha que terá de recair, de entre os membros eleitos directamente para a Assembleia. Os Presidentes da Junta em apreço, escolheram e propuseram para os acompanharem no órgão executivo, os eleitos na Coligação Eleitoral PSD/PP. É natural e legitimo que assim hajam procedido. Na essência trata-se de dar expressão prática à vontade maioritária dos eleitores, não lhes podendo ser exigível que a execução do seu programa eleitoral seja concretizado, não por quem venceu as eleições, mas sim por quem as perdeu e as perdeu com um programa diferente. Ora o que a oposição pretendia fazer naquelas freguesias era exactamente, integrar os órgãos executivos, não para concretizar as medidas preconizados pelos vencedores, mas sim aquelas que os próprios defenderam em período de campanha eleitoral, mas que as populações recusaram. Se à luz dos preceitos normativos, os propósitos da oposição são inatacáveis, porque desvirtuam a vontade dos eleitores, são-no de todo inaceitáveis no plano da moral e dos princípios. Tratando-se de eleitos do Partido Socialista, esta postura, o que aconteceu em ambas as freguesias, assume proporções de maior gravidade. Convém lembrar o Partido Socialista que a consagração legislativa de que os vogais da Junta são eleitos mediante proposta do Presidente, foi por sí defendida em sede da Assembleia da República e está plasmada na proposta de lei, vista e aprovada em Conselho de Ministros de 15 de Junho de 2000, apresentada pelo Governo do Engº António Guterres. Defendia então o PS, que tal alteração se justificava pela necessidade de assegurar maior coesão e eficácia, garantindo a homogeneidade e estabilidade dos executivos, bem como a personalização do voto. Defendia então o PS, que os titulares do órgão executivo devem ter a confiança do respectivo presidente, coordenador da equipa e responsável pela acção. Defendia então o PS, que com este regime se simplificava significativamente o processo de responsabilização política. Defendia então o PS, que assim se evitariam os efeitos manifestamente perversos que punham em causa a transparência do jogo democrático e do interesse dos cidadãos, potenciados pelo anterior regime jurídico. Ante a realização de eleições intercalares, os alargados sorrisos de satisfação exibidos pelos eleitos socialistas naquelas freguesias, só podem se interpretados como o resultado do desconhecimento da vida do partido que representam ou simplesmente da inconsistente e titubeante formação politica de muitos dos seus militantes e simpatizantes. Opinião Pública, 11 de Novembro de 2005.

quarta-feira, novembro 09, 2005

HABITAÇÃO - Urbanização da Gábila

A Câmara Municipal irá na próxima segunda-feira (14 de Novembro), pelas 15.30 horas, proceder à cerimónia de lançamento da 1ª Pedra da Urbanização da Gábila (Bairro S. Vicente), na freguesia de Gavião. A Urbanização comporta, 4 moradias unifamiliares em banda, com dois pisos acima da cota de soleira, sendo r/c + 1, todas de tipologia T3, com uma área total de construção de 456,6 m2 e 230,7 m2 de implantação, a edificar num terreno que dispõe de uma área total de 772,5 m2. Inserido no Programa “Mudar de Casa, Mudar de Vida”, documento estratégico da autarquia da politica social de habitação da autarquia, que aposta no realojamento das famílias carenciadas nos próprios locais de origem, via edificação de pequenos aglomerados destinados ao arrendamento social, este empreitada implicará um investimento de 245.944,00 €.

Futuro Complexo de Piscinas em Vale S. Cosme

Tendo em vista transformar Famalicão, num pólo de bem-estar e desenvolvimento, onde cada famalicense possa realizar o seu sonho de vida, foram definidos um conjunto de objectivos estratégicos, entre os quais, a construção de uma piscina por cada 20 mil habitantes. Na senda desse objectivo, a Câmara Municipal, adquiriu um terreno na freguesia de Vale S. Cosme, sito no lugar de Ribeira Baixa, junto ao terreno destinado à construção do novo edifício da Extensão de Saúde daquela mesma freguesia. Trata-se de um terreno com a área de 10.596,45 m2, dotado de elevada centralidade e de fácil acesso. A Câmara Municipal outorgara em 3 de Outubro do corrente ano, um contrato-promessa de compra e venda com a proprietária, ficando o negócio condicionado à ratificação da Câmara Municipal, o que aconteceu na reunião de 07 de Novembro, ao ser votada por maioria a proposta apresentada pelo vereador Jorge Paulo Oliveira. O preço da venda é de 317.000,00 € (trezentos e dezassete mil euros), que a Câmara Municipal se obriga a pagar até 21 de Julho de 2006.

terça-feira, novembro 08, 2005

HABITAÇÃO - Apoio a Estratos Sociais Desfavorecidos

.Pese embora o direito a uma habitação condigna integrar o vasto conjunto de direitos constitucionalmente consagrados, subsistem estratos da população que, por motivos de ordem sócio-económica, dificilmente consegue aceder a uma habitação dotada de condições mínimas de salubridade.
A Câmara Municipal, consciente das responsabilidades que tem de assumir nestes domínios, lançou e fez aprovar, no âmbito do Programa Municipal “Mudar de Casa, Mudar de Vida”, o Regulamento Municipal de Apoio a Estratos Sociais Desfavorecidos em Matéria Habitacional, o qual estabelece as condições de acesso às comparticipações financeiras a fundo perdido a conceder pela autarquia, visando a melhoria das condições básicas dos agregados familiares mais carenciados e desfavorecidos do município.
Na reunião do executivo camarário de ontem, a família de Adélia Ximenes Monteiro, residente na freguesia de Calendário, viu aprovada a sua candidatura, concedendo a autarquia um apoio de 5.000,00 €.

AGENDA - Semana de 07 a 13 de Novembro de 2005

07 de Novembro de 2005 (Segunda-Feira)

  • Reunião Pública Ordinária da Câmara Municipal (10.00 horas – Salão Nobre dos Paços do Concelho).
  • Repetição do acto de eleição da Junta de Freguesia de Vila Nova de Famalicão (21.15 horas - Edificio Sede da Junta de Freguesia).

10 de Novembro de 2005 (Quinta-Feira)

  • Ballet "O Lago dos Cisnes" (22.00 horasCasa das Artes).

11 de Novembro de 2005 (Sexta-Feira)

  • Reunião da Comissão Regional da Reserva Agricola (10.20 horas - Rua da Restauração, 336 - Porto).
  • Assembleia Distrital do PSD (21.30 horas - Hotel Turismo - Braga).
  • Recepção ao Caloiro 2005 (24.00 horas - Lago Discount - Ribeirão).

Câmara Municipal - Distribuição de Pelouros

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Jorge Paulo Oliveira assume o novo pelouro da Familia

Realizou-se na manhã de ontem (07 de Novembro) a primeira reunião da Câmara Municipal saída das eleições autárquicas do passado dia 09 de Outubro.

De entre as propostas submetidas a deliberação constava a distribuição de funções pelos vereadores.

Jorge Paulo Oliveira, além de manter a Vice-Presidência da Câmara, que este mandato será em sistema de rotatividade, tutelará o recém criado pelouro da Familia, a Juventude, anteriormente sob a alçada do Presidente da Câmara, bem como os pelouros da Habitação, Trânsito e Transportes que já detinha ndo mandato anterior. O Urbanismo passa para a directa dependência do Presidente da Câmara Municipal.

Os restantes pelouros foram distribuídos da seguinte forma:

Presidente da Câmara (Arq. Armindo Costa): Administração e Finanças, Recursos Humanos, Solidariedade e Acção Social, Urbanismo e Economia.

Dr. Durval Tiago Ferreira: Contencioso, Fiscalização, Património e Segurança.

Sr. Jorge Carvalho: Freguesias e Obras Municipais.

Eng. José Santos: Ambiente, Saúde Pública e Protecção Civil.

Dr. Leonel Rocha: Educação, Cultura e Desporto.

Dr. Ricardo Mendes: Turismo, Defesa do Consumidor, Mercados e Feiras.

domingo, novembro 06, 2005

FÓRUM - "O Futuro da ATC"

Jorge Paulo Oliveira, presidiu à cerimónia de encerramento do Fórum “O Futuro do ATC” que decorreu no Centro Cultural de Joane, na tarde de sábado, 5 de Novembro. O Fórum, promovido pela ATC (Associação Teatro Construção), teve como pano de fundo a análise sector a sector, da realidade daquela associação, tendo sempre presente o que é possível fazer, transformar, melhorar e inovar. A iniciativa apresentou-se como uma grande oportunidade para os funcionários e membros dos corpos sociais, incluindo Conselho Superior e do Directivo Jovem, colocarem problemas, indicarem soluções e contribuírem para o futuro da Instituição. Jorge Paulo Oliveira, considerou a ATC uma “Instituição de Referência e de Excelência”, no panorama associativo local, regional e local. “Referência e excelência pelo património edificado ao longo da sua existência. Referência e Excelência pela criação, manutenção e qualificação das suas nove dezenas de postos de trabalho. Referência e Excelência pelo primado da pessoa humana que coloca em todas as suas actividades, de que é demonstrativa a transversalidade das faixas etárias onde são prestados todo o tipo de serviços sociais. Referência e Excelência, nos diversos sectores de actuação com destaque para o teatro, o desporto e a acção social. Referência e Excelência pelo espírito inovador que persegue e concretiza nas práticas, nos modelos de gestão, nos caminhos que trilha”, referiu o vereador. Fazendo alusão aos ideais humanistas advindos da Revolução Francesa, Jorge Paulo Oliveira, afirmou que não deixava de ser curioso o facto de, não obstante terem já decorridos mais de dois séculos sobre aquela data, que marcou o nascimento de inúmeras colectividades de cultura e recreio, com o objectivo de atenderem às necessidades das populações que não encontravam resposta junto dos poderes políticos de então, tudo continuar mais ao menos, na mesma, isto é o movimento associativo continua a substituir-se ao Estado. “Um dos melhores exemplos dessa realidade é a Associação Teatro Construção, que com o seu notável trabalho, tem-se substituído ao Estado Central e ao Estado Local”, disse. “Dizia o poeta que, vale sempre a pena, quando a alma não é pequena. A Associação Teatro Construção, tem uma grande alma. Uma alma que lhe tem permitido vencer todos os obstáculos, derrubar todas as barreiras, superar todas as adversidades. Vale a pena, por isso, estar na ATC, vale a pena lutar pela ATC, porque a ATC, tem um passado rico, um presente rico, mas sobretudo um futuro promissor”.

sexta-feira, novembro 04, 2005

AZIMUTE - O Silêncio do Partido Socialista

Os números do desemprego, continuam a aumentar. No final do mês de Setembro, eram já 482.548 os desempregados inscritos nos Centros de Emprego. Um aumento de 3,4% face a igual período do ano passado e mais 17.660 desempregados em relação ao mês de Agosto. A região norte é das mais afectadas do país, com um acréscimo de 7,3% de desempregados comparativamente ao ano passado. De acordo com os dados fornecidos pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional de Vila Nova de Famalicão (IEFP), existem neste momento 13 mil desempregados. São números que ensombram, um pouco por toda a parte, a vida da maioria das famílias portuguesas e afectam muito particularmente a região do Vale do Ave. A elevada concentração regional da indústria do têxtil, do vestuário e do calçado, foi a mais afectada pela entrada da China na Organização Mundial do Comércio e consequente abertura dos mercados do comércio internacional, com a inevitável, mas drástica redução das quotas até então detidas por Portugal. Porque esta não é uma realidade nova é natural que não surpreenda ninguém. Mas é deveras comprometedor o silêncio do PS local à volta de algumas das cambiantes do tema. O desemprego que grassa no concelho e na região foi, no último embate autárquico, uma das suas bandeiras eleitorais. Meses a fio foi assunto obrigatório nas intervenções, comentários e entrevistas do candidato à Presidência da Câmara e da estrutura politica concelhia de apoio. Ora, há quem não compreenda o total silêncio do PS local, à ausência de qualquer referência no Programa de Governo do Eng. José Sócrates, quanto aos 150 mil novos postos de trabalho, repetidamente prometidos. Há quem não compreenda o total silêncio do PS local, quanto ao desconhecimento do paradeiro do Programa AGIRE (Gabinete de Intervenção Integrada para a Reestruturação Empresarial), que tinha em vista o acompanhamento de empresas em dificuldades económicas e cuja implementação foi anunciada em Famalicão, a 30 de Abril do corrente ano. Muito menos compreenderá a maioria dos famalicenses o prolongado silêncio do PS local quanto ao facto de o Centro de Emprego de Vila Nova de Famalicão, mesmo ao fim de muitos meses, continuar à espera da nomeação do seu Director, prejudicando claramente a desejável rapidez das decisões que interessam às empresas e aos trabalhadores. São silêncios reveladores. Do embaraço que grassa nas hostes socialistas ante a inoperância governativa. Da dependência, da decisão de nomeação do Director do Centro de Emprego, primeiro dos resultados autárquicos do PS local, agora, previsivelmente do desfecho ou hipotético desfecho das suas anunciadas eleições internas. Opinião Pública, 04 de Novembro de 2005

terça-feira, novembro 01, 2005

Executivo camarário toma posse

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Jorge Paulo Oliveira toma posse para um segundo mandato
Realizou-se ao final da tarde de ontem, no Grande Auditório da Casa das Artes, a sessão solene da tomada de posse dos eleitos à Câmara e Assembleia Municipal. A Coligação PSD/PP, a grande vencedora das eleições autárquicas de 9 de Outubro, elegeu 7 vereadores para o órgão executivo (54,45 %), contra os 4 do PS (35,78%). A CDU (3,93%) e BE (2,44%) não lograram eleger qualquer vereador. Fruto dos resultados alcançados o novo executivo camarário será composto por Armindo Costa (Coligação Eleitoral PSD/PP), Jorge Paulo Oliveira (Coligação Eleitoral PSD/PP), Jorge Carvalho (Coligação Eleitoral PSD/PP); Durval Tiago Ferreira (Coligação Eleitoral PSD/PP), Leonel Rocha (Coligação Eleitoral PSD/PP), José Santos (Coligação Eleitoral PSD/PP), Ricardo Mendes (Coligação Eleitoral PSD/PP), António Barbosa (PS); Mário Martins (PS), Rubim Santos (PS) e Maria José Gonçalves (PS).

AZIMUTE - O Pior do Milénio

Descontentamento e frustração é o sentimento generalizado dos autarcas quanto ao PIDDAC para 2006. Em Famalicão, acrescem as razões de desalento quanto ao documento que define os investimentos descentralizados da administração central. Discrimina, desinveste e esquece. Se é indiscutível que o desequilíbrio das contas públicas obriga a um esforço nacional de redução da despesa, quer corrente quer de investimento é justo que quando toca a cortar, o mal seja repartido por todos, e não apenas por alguns. Não foi isso que aconteceu com Vila Nova de Famalicão, onde o decréscimo do investimento do Estado é de 66%, contra os 34% da média nacional e o investimento “per capita” é de apenas 43 € contra os 428 € da média nacional. Representando um terço da média alcançada pelo Governo de Durão Barroso, no que ao nosso concelho diz respeito, este é o pior PIDDAC do milénio. Aliás é preciso recuar ao ano de 1997, para se verificar um tão reduzido investimento estatal. Este é o PIDDAC, que com excepção da ampliação da ES. Padre Benjamim Salgado e a sempre adiada construção do Quartel da GNR de Joane, nenhuma obra nova nos traz. Serve essencialmente como um Programa de Pagamentos e não um Programa de Investimentos, já que apenas 11,51% do montante global de 5.471.436 €, será afecto a novos investimentos. O resto serve para pagar obras já concluídas ou em fase de conclusão. Estupefactos, assistem os famalicenses a injustificados esquecimentos. Trabalhos complementares da Variante Nascente, nada. Quartel da GNR de Riba de Ave e de Ribeirão, nada. Alternativa à EN 14 entre o Chiolo e Cruz, nada. Pavilhão Gimnodesportivo da Escola Camilo Castelo Branco, nada. Tudo compromissos solenes do PS, para o segundo ano do seu mandato. Desenganem-se aqueles que pensam poder este quadro ser alterado. Ao contrário do que acontecia no passado, o Governo do Engº José Sócrates, no alto da sua maioria, não admite propostas de alteração ao PIDDAC por parte dos senhores deputados. Mas não ficam por aqui os efeitos negativos desta governação. Em 2006 haverá muito menos obra do Estado, mas também menos dinheiro, mas mais despesas para as autarquias. Recorde-se que as transferências financeiras do Orçamento de Estado para as autarquias serão actualizadas em valor inferior ao da inflação. Recorde-se que o aumento da taxa do IVA de 19% para 21%, fará subir as despesas correntes dos municípios, nomeadamente na aquisição de bens e serviços, e obrigará a maior dispêndio de dinheiro para a mesma despesa de investimento, nomeadamente na aquisição de equipamentos de transporte e maquinaria. Recorde-se que o Governo pretende que os Municípios passem a contribuir para a Caixa Geral de Aposentações com uma taxa de 20%, e não de 10%, imposição que acarretará um acréscimo de custos com pessoal efectivo de 9,1%. Recorde-se que o Governo pretende continuar a transferir novas competências para as autarquias, mas irá congelar as admissões de pessoal, a partir do próximo ano. O PS não se lembra que dizia repetidamente “Há mais vida para além do défice”, mas já deu á luz “O menos vida para além do PIDDAC”.
Opinião Pública, 28 de Outubro de 2005.

segunda-feira, outubro 31, 2005

AGENDA - Semana de 31 de Outubro a 6 de Novembro de 2005

31 de Outubro de 2005 (Segunda-Feira)

  • Cerimónia de tomada de posse da Câmara e Assembleia Municipal (18.00 horas – Auditório da Casa das Artes).

02 de Novembro de 2005 (Quarta-Feira)

  • Cerimónia de Instalação da Assembleia de Freguesia de Abade de Vermoim (20.00 horas – Edifício Sede da Junta de Freguesia).
  • Cerimónia de Instalação da Assembleia de Freguesia de Brufe (21.00 horas – Edifício Sede da Junta de Freguesia).

03 de Novembro de 2005 (Quinta-Feira)

  • Continuação da Sessão Pública de Abertura de Propostas do Concurso Público da empreitada de substituição de coberturas, recuperação de fachadas e muros da Urbanização da Cal (10.00 horas – Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco).

05 de Novembro de 2005 (Sábado)

  • Sessão de Encerramento do "Fórum - O Futuro da ATC" (16.30 horas - Centro Cultural de Joane).
  • Cerimónia de Inauguração do "FIT CLUB ATC - Ginásio (17.15 horas - Centro Cultural de Joane).

sábado, outubro 29, 2005

Criação do Concelho de Ribeirão

O vice-presidente da Câmara de Famalicão, Jorge Paulo Oliveira, é contra a eventual criação de um concelho em Ribeirão. A posição foi manifestada, no passado sábado, à margem da inauguração do pavilhão gimnodesportivo da Associação Cultural Recreativa e Social de Ribeirão.
Na ocasião, o vice-presidente teceu rasgados elogios à capacidade empreendedora dos ribeirenses. No final, questionado pelo OP sobre se esse reconhecimento quereria dizer que a população de Ribeirão poderia gerir os seus próprios destinos, Jorge Paulo Oliveira esclareceu que, a título pessoal, não é defensor dessa opinião e que esse reconhecimento “não pode justificar um movimento de autonomização e de independência”.
Recorde-se que o projecto de criação do novo concelho foi apresentado na última reunião camarária do mandato, pelo então vereador do MAF, Manuel Miranda, curiosamente o presidente da associação ribeirense que inaugurou o pavilhão (Ver notícia nesta página).
Na ocasião, o presidente da Câmara achou a discussão do assunto inoportuna, mas agora, que passaram as eleições e questionado pelo OP, Jorge Paulo Oliveira disse claramente que é contra. O vice-presidente apresenta quatro factores que, na sua opinião, inviabilizam a pretensão.
A força de um concelho mede-se, segundo o autarca, por um lado, “pela existência de um centro urbano e de uma sede do concelho forte e onde todos se identifiquem como sendo a sua cidade” e, por outro, “a união do concelho advém também dos seus pólos urbanos nas extremidades do território concelhio”. Jorge Paulo Oliveira diz não ser por acaso que três vilas famalicenses se localizam em extremos do concelho.
Freguesias que integram projecto teriam uma “despromoção”“Se perdêssemos Ribeirão, Famalicão como concelho perdia muito, pois perdia um dos seus pólos fundamentais”, reconhece o vice-presidente que, “como responsável autárquico que tem de ver o concelho na totalidade” diz não poder “ser defensor de um movimento desta natureza”.
Jorge Paulo Oliveira entende também que só faz sentido uma reivindicação destas “como reacção a uma menor atenção do poder político concelhio”. No caso de Ribeirão, “não pode haver razão de queixa da Câmara”, pois “não tem havido atitude discriminatória, capaz de justificar esse movimento independentista”.
O terceiro factor tem a ver com a integração no projecto de outras freguesias famalicenses. São elas Vilarinho das Cambas, Esmeriz, Fradelos, Cabeçudos e Lousado, localidades que, segundo Jorge Paulo Oliveira, “têm um bairrismo muito próprio”. “Julgo que será, por aqui, uma luta perdida. Não estou a ver estas freguesias a deixar de pertencer a Famalicão para se subjugar à vila de Ribeirão. Na opinião deles seria uma despromoção”, refere.
Finalmente, o vice-presidente recorda que, normalmente, movimentos deste tipo “têm uma raiz histórica”, que, por vezes, tem décadas ou mesmo séculos, dando como exemplo o caso de Vizela, mas o mesmo não existe em Ribeirão, evidencia, onde “não há um sentimento e necessidade de independência”. “A ideia é louvável em termos de lançamento para a discussão pública, mas não sairá vitoriosa”, perspectiva Jorge Paulo Oliveira.
OBS: Noticia extraída da edição do semanário "Opinião Pública", de 28 de Outubro de 2005