A aposta na melhoria dos canais de comunicação entre a autarquia e os jovens, conduziu à criação da newsletter do Pelouro da Juventude, que adopta o lema da política municipal para o sector: Geração Mais.
A newsletter constitui a abertura de mais uma “porta” do Município e pretende dar a conhecer as actividades e os programas que a autarquia desenvolve tendo os jovens como destinatários.
Esta publicação não é porém exclusiva da actividade do município. Nela tem de igual modo lugar a divulgação das iniciativas, eventos, projectos e programas desenvolvidas por outras instituições, designadamente as estatais, e as realizadas pelo mundo associativo, que sejam do interesse geral do município.
A primeira edição da newsletter, dedicada ao programa da Edição 2006 da Queima das Fitas, ocorreu no passado dia 27 de Abril, facto anunciado nesse mesmo dia, durante a vista do Vereador do Pelouro da Juventude à Associação de Estudantes da Escola Didáxis de Riba de Ave, no âmbito da iniciativa "Ponto de Encontro".
A ocasião foi ainda aproveitada para informar a comunicação social que a Câmara Municipal, com idênticos objectivos, e fazendo sempre uso das novas tecnologias de informação, estava a desenvolver o microsite da juventude, que pretende constituir-se, como a própria designação indicia, um mini sitio dentro do sitio da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, na Internet.
Mais ambiciosa revela-se a criação do verdadeiro Portal da Juventude, objecto de apresentação de uma candidatura a co-financiamento junto do POS Conhecimento (Programa Operacional Sociedade do Conhecimento), o que ocorreu ontem.
quarta-feira, maio 03, 2006
segunda-feira, maio 01, 2006
AZIMUTE - Por Ti Famalicão
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Em democracia, depois de um combate sério e determinado, a derrota nunca deve constituir motivo de vergonha. Não se percebe pois, que os derrotados se sintam, na sua grande maioria, compelidos a justificarem os desaires eleitorais, nunca pelo valor do adversário ou fruto do seu próprio desvalor, mas sim e sempre por razões externas que alegam terem condicionado a votação.
Normalmente, quem assim procede, nunca aproveita as derrotas para aprender, crescendo a probabilidade de no futuro continuarem na condição de vencidos.
A derrota autárquica sofrida pelo PS, em 9 de Outubro de 2005, foi justificada pelas medidas impopulares do governo de José Sócrates. A derrota sofrida nas eleições intercalares de 23 de Abril, para a Junta de Freguesia de Vila Nova de Famalicão, foi explicada pelos elevados índices de abstenção verificados e alegado envolvimento da Câmara Municipal.
Para o PS concelhio as vitórias dos outros, nunca são merecidas, as próprias responsabilidades nunca são assumidas, a culpa é sempre de terceiros.
O PS perdeu estas eleições, por mérito da Coligação Eleitoral PSD/PP “Por Ti Famalicão” e pelo seu próprio desmérito. Perdeu porque voltou a apostar numa imagem e numa mensagem negativa, porque faltou empenho dos seus responsáveis políticos, porque confiou no cenário da abstenção.
“Nós não renunciámos”, o slogan que utilizaram nesta campanha é um mau exemplo de marketing político, como o fora “Contra Ventos e Marés” de Santana Lopes, nas últimas legislativas. Não traduz um pensamento positivo, nem qualquer ideia. Apenas um pensamento negativo e uma critica implícita ao principal adversário. Não projecta o futuro, apenas recrimina o passado.
À imagem, acresce a mensagem negativa. A tentativa de imputar ao actual executivo camarário, os erros em matéria urbanística e de acessibilidades cometidos nas zonas de Mões e de Santo Adrião, não podia deixar de se voltar contra si, demonstrado que ficou que foram os próprios que os praticaram, por acção e omissão, quando estiveram no poder camarário.
A candidatura socialista perdeu, porque a estrutura partidária pouco se envolveu nesta campanha. Os responsáveis socialistas concelhios estiveram manifestamente mais preocupados com as eleições para a Federação Distrital de Braga. Os socialistas foram colocadas em primeiro lugar, as pessoas em segundo.
O PS perdeu, porque confiou que os esperados níveis de abstenção os beneficiariam. Não se estranha, por isso, que a marcação do dia das eleições haja coincidido com um fim-de-semana prolongado. Estranha-se é que, não saibam que a esquerda é tão faltosa como o centro e a direita. Censura-se é a culpabilização da abstenção por mais este desaire eleitoral. Foi essa a estratégia que montaram, foi o Governador Civil, um militante socialista, que marcou a data das eleições.
Artigo publicado no Semanário “Opinião Pública”, edição de 28 de Abril de 2006.
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