Pela vigésima quarta vez, os moradores das Lameiras, em Antas, Vila Nova de Famalicão, celebraram a Páscoa, com a "marca da esperança" e de uma vida melhor, apesar das contrariedades do seu dia-a-dia. Foi para que "tivéssemos vida e a tivéssemos em abundância" que Jesus Cristo quis viver connosco e, apesar de o terem morto, Ele que era o Filho de Deus, Ressuscitou, está vivo. É por esse motivo que estamos a celebrar a sua Ressurreição, afirmou José Maria Costa, em nome da Comissão organizadora, na introdução à celebração presidida pelo Pe. António Santos Oliveira, Pároco de Antas, que encerrou a visita pascal dos quatro compassos ao Complexo Habitacional das Lameiras.
O Dia de Páscoa tem muito significado para os residentes do Complexo Habitacional das Lameiras. Foi naquele dia, em 1983, que um grupo de moradores, que mais tarde contribuiu para a criação da AML, se organizou e pediu ao então Pároco de Antas, Pe. Augusto Veloso, recordado com saudade, para, naquele dia, celebrar uma Missa Campal, que assinalasse a inauguração daquele novo espaço habitacional em território da sua paróquia e a benzesse as suas 290 casas. O Edifício das Lameiras nunca chegou a ser inaugurado pelas entidades oficiais, dadas as fragilidades de construção encontradas pelos moradores que foram residir naquele local.
A Páscoa continua a representar o inicio de uma vida nova, numa nova moradia e num novo espaço, com novas pessoas. Para trás tinham ficado muitas amarguras, sobretudo pela falta de habitações condignas. A mudança na vida da maioria das pessoas daquele meio, coincidiu com o tempo de Páscoa. É por isso que os moradores ligam este acontecimento com o acontecimento da Ressurreição de Jesus. Uma parte daqueles que estavam cá há 24 anos já não se encontram entre nós, porque mudaram de residência, ou porque faleceram. Existe um outro grupo, que veio mais tarde residir para este local e certamente que se têm sentido bem. Mesmo aqueles que são daqui, que não estão aqui, ou optaram por não participar, certamente que a mensagem de Cristo Ressuscitado também lhes toca no coração, referiu José Maria Costa.
Nestes 24 anos realizaram-se grandes investimentos, a pensar na melhoria da qualidade de vida da população residente e também das populações das zonas vizinhas, sendo o mais visível de todos o Centro Social e Comunitário. O Edifício das Lameiras nada seria sem o seu Centro Social, nem o Centro Social poderia ter sido construído sem este Edifício. Os dois completam-se mutuamente e têm a sua gestão assegurada pela mesma Associação.
A Eucaristia foi de Acção de Graças por todo o bem praticado, quer pela população anónima que procura melhorar a sua qualidade de vida, quer por todos os dirigentes da AML, os actuais e os antigos e ainda pelas entidades que têm ajudado. A Missa de Páscoa foi também aplicada, por todos aqueles que já partiram para junto de Cristo Ressuscitado e residiram nas Lameiras, no Lar, ou que usufruíram do apoio do seu Centro Social. Também os nossos doentes, as crianças, os jovens, as famílias, os idosos e todos os benfeitores não foram esquecidos. De salientar a presença do Vereador da Habitação Dr. Jorge Paulo Oliveira, que representou o Presidente da Câmara nesta cerimónia.
OBS: Texto extraído do site da Associação de Moradores das Lameiras (www.amlameiras.pt) com data de publicação do dia de hoje.
O Dia de Páscoa tem muito significado para os residentes do Complexo Habitacional das Lameiras. Foi naquele dia, em 1983, que um grupo de moradores, que mais tarde contribuiu para a criação da AML, se organizou e pediu ao então Pároco de Antas, Pe. Augusto Veloso, recordado com saudade, para, naquele dia, celebrar uma Missa Campal, que assinalasse a inauguração daquele novo espaço habitacional em território da sua paróquia e a benzesse as suas 290 casas. O Edifício das Lameiras nunca chegou a ser inaugurado pelas entidades oficiais, dadas as fragilidades de construção encontradas pelos moradores que foram residir naquele local.
A Páscoa continua a representar o inicio de uma vida nova, numa nova moradia e num novo espaço, com novas pessoas. Para trás tinham ficado muitas amarguras, sobretudo pela falta de habitações condignas. A mudança na vida da maioria das pessoas daquele meio, coincidiu com o tempo de Páscoa. É por isso que os moradores ligam este acontecimento com o acontecimento da Ressurreição de Jesus. Uma parte daqueles que estavam cá há 24 anos já não se encontram entre nós, porque mudaram de residência, ou porque faleceram. Existe um outro grupo, que veio mais tarde residir para este local e certamente que se têm sentido bem. Mesmo aqueles que são daqui, que não estão aqui, ou optaram por não participar, certamente que a mensagem de Cristo Ressuscitado também lhes toca no coração, referiu José Maria Costa.
Nestes 24 anos realizaram-se grandes investimentos, a pensar na melhoria da qualidade de vida da população residente e também das populações das zonas vizinhas, sendo o mais visível de todos o Centro Social e Comunitário. O Edifício das Lameiras nada seria sem o seu Centro Social, nem o Centro Social poderia ter sido construído sem este Edifício. Os dois completam-se mutuamente e têm a sua gestão assegurada pela mesma Associação.
A Eucaristia foi de Acção de Graças por todo o bem praticado, quer pela população anónima que procura melhorar a sua qualidade de vida, quer por todos os dirigentes da AML, os actuais e os antigos e ainda pelas entidades que têm ajudado. A Missa de Páscoa foi também aplicada, por todos aqueles que já partiram para junto de Cristo Ressuscitado e residiram nas Lameiras, no Lar, ou que usufruíram do apoio do seu Centro Social. Também os nossos doentes, as crianças, os jovens, as famílias, os idosos e todos os benfeitores não foram esquecidos. De salientar a presença do Vereador da Habitação Dr. Jorge Paulo Oliveira, que representou o Presidente da Câmara nesta cerimónia.
OBS: Texto extraído do site da Associação de Moradores das Lameiras (www.amlameiras.pt) com data de publicação do dia de hoje.
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